quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Joelho

Quem já parou para pensar quantas vezes o joelho articula por dia em um ser humano? Não consigo imaginar, mas dá para ter uma ideia contando quantos passos se dá por dia e multiplicando por dois, porque a cada passo dado o joelho articula duas vezes.
É fácil mensurar a perfeição desta articulação, considerando essa proposta de cálculo.
O joelho não precisa de lubrificação especial, ao menos nunca ouvi falar de alguém que tenha precisado disso em condições normais de uso.
Para os adeptos de práticas esportivas, o impacto sobre essa articulação é bem maior, dependendo do esporte.
No meu caso, como praticante de ciclismo, a força exercida sobre os joelhos é muito grande, pois todo esforço muscular para movimentar a bicicleta, produzidos pelos braços, tronco e coxas, o esforço de praticamente três quartos do corpo, é transmitido para as articulações do joelho e tornozelo, os quais através dos pés, irão finalmente movimentar os pedais. Dependendo da inclinação do terreno, esse esforço pode ser muito grande.
O drama do meu joelho começou com uma queda sobre o esquerdo, onde todo o peso do meu corpo caiu inesperadamente sobre ele. No momento imediato após a queda a dor foi enorme. Senti naquele momento que tinha estragado meu joelho! Os dias passaram e acabei esquecendo da queda.
Uns dois meses mais tarde, comecei a sentir um certo desconforto ao me agachar. No início só desconforto, mas alguns dias passados não podia mais dobrar a perna. Pedalar então, nem pensar.
Fui a uma farmácia e me venderam um anti-inflamatório para tomar por alguns dias. Afinal tive uma pequena melhora e o joelho desinchou, mesmo assim continuei pedalando o mínimo possível.
O problema foi que comecei a sofrer quedas constantes e frequentes. Cada vez que algo imprevisto acontecia próximo de mim, não tinha dúvida, era chão e sobre o joelho esquerdo. Sempre cai para o lado esquerdo em meus acidentes de bicicleta. Tive uma fratura na clavícula esquerda e multi-fraturas no cotovelo esquerdo em dois acidentes distintos. Voltando à imprevisibilidade das quedas, lembro-me que ao sair de casa um dia, andando pela calçada, um passarinho cruzou a minha frente voando e pousou alguns metros adiante. Foi suficiente para me levar ao chão. Sobre o joelho esquerdo...
O problema verdadeiro, não é o joelho, mas o parkinson que me faz sofrer quedas. E dai? Como resolver isso?
O fato é que o joelho , continuou fazendo o "efeito sanfona", ou seja > incha > anti-inflamatório > desincha > queda > incha...
Quase um ano nisso...
(continua...)

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