sábado, 18 de dezembro de 2010

Cairam os butiá do bolso!

Nem sempre a vida é feita de vitórias, por exemplo hoje não deu para chegar. Saimos cedo, no horário combinado, seis da manhã.
O Paulo hoje estava impossível, furou 3 câmaras. Uma já na saída, perto do posto do Mercadorama no Jardim das Américas. Mas o mais incrível, o improvável, o absolutamente inacreditável, o jamais visto por esses meus olhos que já viram pneus furar nas mais diversas condições, foi o que vi. Hoje realmente fiquei pensando na possibilidade do Paulo ter recebido um Caboclo Furadô de Pneu, EH-EH. O cara furou um pneu parado. É sim! Podem em chamar de mentiroso, EU VÍ! O Mário é minha testemunha!
No meio da descida do Anhaia demos uma paradinha básica, para tirar água dos cotovelos, joelhos e afins e também, embora o IBAMA não admita, para alimentar os borrachudos, coitadinhos. Os borrachudos estão ali, não pediram para nascer, sabe como é, quase não passa ninguém, então durante a parada aproveitamos para alimentá-los. Eis que, não mais que de repente, aquele barulho já muito conhecido do Paulo, se ouve no ar. O tradicional pffffffffffffffffffff! Notem que até mesmo, a digamos assim, onomatopéia do pneu furado tem a ver com o fato. Observem só P de pneu e F de furado, PFFF. Curioso  não acha?
Agora pensando melhor, talvez exista também alguma relação oculta entre borrachudos e pneus furados, entende? Borrachudo ---> borracha da câmara... Mas isso é outro papo...
O fato é que novas experiências foram acrescentadas hoje ao meu extenso currículo de bicicleteiro.
São Pedalino que nos defenda, mas alguma coisa havia. Depois que descemos o Anhaia, comecei a ficar com menos marchas na minha bike. Pensei que pudesse ser uma espécie de "inflação cambial", as marchas ficando cada vez mais escassas, devido a um cabo de aço extremamente liso, que embora eu tivesse apertado "até sair água", não aguentou e começou a escorregar no parafuso de ajuste de tensão do cambio. O resultado é que a tensão do cabo diminuiu e com ela as marchas também foram minguando, até que fiquei com míseros 22 X 11. Fato que aumentou a MINHA TENSÂO!
Noves fora zero parei minha viagem em Morretes, suando como se deve. Acabado, morto, pernas moles e tals...
Ai descobrí que os empresários das empresas de ônibus, realmente não se preocupam com seus clientes eventuais, nem com o meio ambiente e só querem extorquir. O que acabo de escrever vale para a Viação Graciosa, para a GOL Linhas Aéreas e para a ALL, América Latina Logística, que explora a ferrovia Curitiba/Paranaguá.
Imaginem vocês que como passageiro, tenho direito a bagagem, mas bicicleta para a Viação Graciosa, não é bagagem - é bicicleta. Por ser bicicleta, portanto coisa de pobre, tem que pagar mais caro do que a passagem do passageiro propriamente dito. Eu explico:
Você paga R$ 13,50, para vir de Morretes sem bicicleta. Mas se quiser trazer a malfadonha, paga R$ 28,00, isso mesmo, R$ 14,50 pela bike.
Seria mais simpático, colocar um reboque de bicicletas na bunda do ônibus para incentivar o cicloturismo local, pombas!
O resto da história está no blog de Sâo Pegorini voudepeta.blogspot.com.
Não posso falar do que não vi!


Beijundas

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