terça-feira, 19 de abril de 2011

Parte II

Perguntamos na bodega qual seria o caminho mais curto, visto que estávamos em uma bifurcação. O bodegueiro indicou um caminho já conhecido meu e seguimos por ele. Cheio de bifurcações, fui tentando me lembrar da direção certa e em determinado ponto, passamos por um mata-burro que não me lembrava de ter passado antes. Entretanto seguimos adiante por uma longa descida de uns 4 km de chão, ao terminar a descida para nossa decepção, havia a porteira de uma fazenda. Pensamos em toda a subida de volta, empurrando as bikes pesadas com os alforges e o Paulo decidiu entrar na fazenda e se informar.
Voltou em pouco tempo animado mas alertando que a saída era por estrada de  roça, onde só passavam tratores. Encaramos o que parecia melhor do que subir 4 km empurrando as bikes. Finalmente após algumas informações adicionais em outras propriedades, encontramos o caminho. Saimos na estrada grande, como dizem os moradores locais.
Encontramos uma caminhonete da Celesc, cujo motorista fazia manutenção na rede elétrica e me informei a respeito da direção a seguir. O proprietário da casa onde estava sendo feita a manutenção, nos indicou um atalho e me pareceu que ele disse que quando chegássemos ao final do atalho, pegássemos a direita. Seguimos por ai numa descida de uns 2 km, até que quase lá embaixo encontramos a caminhonete voltando. O motorista disse que estávamos na direção errada e tivemos que voltar morro acima novamente.
Depois de algumas boas descidas, chegamos a Bateias de Baixo, onde paramos para lanchar e logo após seguir viagem para Campo Alegre. Começava a anoitecer. Seguimos pelas longas e duras subidas, agora por asfalto. Paulo e eu estávamos exaustos, após cerca de 10 horas pedalando.
Campo Alegre, finalmente! Fomos ao hotel indicado, que para nossa surpresa, fecha nos finais de semana. Procuramos outro e após o banho fomos dormir cedo. Antes ainda de dormir fiz uma bolsa de gelo no joelho, que até então se comportava bem, apesar da pauleira.
Manhã seguinte, café e pé na estrada. Foi ai que comecei a sentir a pele da perna, no joelho esticada, quase não permitindo o movimento de pedalar. Não quis acreditar... Passei a ficar atento para tentar perceber se aumentava o inchasso. Assim passamos por São Bento do Sul e após mais algumas subidas duras estávamos próximos de Rio Negrinho, onde após uma parada para lanche, avaliando a condição do joelho, decidimos procurar uma farmácia.


Continua amanhã...

Um comentário:

  1. WELL, os meus joelhos estão bons, mas ambos ficaram doendo só de ler essa etapa da viagem... ALOKOS!

    JOPZ

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