segunda-feira, 7 de maio de 2012

Tudo muda! Ruim ou bom, tudo muda...

Vivendo esse turbilhão de situações adversas, consegui terminar de escrever o livro, como havia planejado. Um ex-cliente dos tempos do cicloturismo, proprietário de uma grande industria  gráfica, ofereceu-me a impressão de mil exemplares, sem nenhum custo. O céu de tempestade sobre  a minha cabeça começava a dar sinais de bom tempo! O mesmo ex-cliente que graciosamente imprimiu os livros, alugou uma casa para que eu morasse por algum tempo, até que a minha situação emocional e financeira melhorasse.Trabalhei na editoração e diagramação do livro e montei a capa com uma bela foto do Sérgio Riekes e a  contra capa com uma foto minha produzida pelo amigo Pedro Vieira.

No final de julho soube da inauguração da Bicicletaria Cultural. Achei a ideia excelente e fui lá cumprimentar e conhecer o pessoal. Mais uma vez a  sincronicidade esteve a  meu favor. Falei sobre o livro com o pessoal e combinamos o lançamento para o dia 30 de agosto, encerrando o mês da mobilidade sustentada.

O lançamento do livro foi amplamente noticiado e naturalmente chegou aos olhos da tia Ivoneth que me deu os parabéns pelo livro e disse que viria para o lançamento... e a Claudia a acompanharia. Coincidência? Nada... Coincidências não existem, existe sim sincronicidade.

No dia do lançamento, quando cheguei na Bicicletaria Cultural, a forma como sentia o livro tinha inexplicavelmente mudado dentro de mim. O que eu não sabia naquele momento é que não era o livro, era minha vida que estava mudando...

Sabia o horário de  chegada da tia e da prima a Curitiba. Não consegui conter a vontade de ver minha prima, com a qual já tinha conversado pelo MSN longamente. Na noite anterior à sua vinda, ficamos até as 4 da manhã conversando. Tínhamos muito em comum, inclusive físicamente...

Um pouco antes do início do lançamento do livro, estive no hotel onde tia e  prima se hospedaram, tentando antecipar o encontro. Enorme era a  minha expectativa... Fui à  recepção e  perguntei, mas  não tinham chegado ainda... Voltei e fiquei esperando o momento de iniciar o evento.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A história ficou sem ser contada por um bom tempo. Peço-lhes minhas desculpas! Estou muito envolvido com uma prima minha... Tão envolvido que me casei com ela!

Considero-me um cara de sorte! Não é qualquer um que recebe a visita de dois anjos em sua vida! Pois eu recebi e acho até que devo ter algum mérito para isso.. ou não!
O fato é que depois de rolar para cima e para baixo (quem é leitor assíduo do blog sabe a que me refiro), encontrei uma grande companheira, uma grande parceira, enfim, encontrei uma grande mulher.

Como isso tudo aconteceu? Mágica! A magia universal do amor! Foi a sincronicidade de tempo e espaço, que  nos permitiu encontrar um ao outro.

Começou com um pedido de amizade no Facebook (viva a  rede!), de uma tia que há muito não tinha notícias. A tia Ivoneth, casada com o tio Tito, já falecido.

Aí mensagem pra lá, mensagem pra cá, sincronicamente a Rede Record me fez um convite para falar sobre a minha experiência com a doença. Aceitei e fui para São Paulo!

Depois da gravação do programa, liguei para a tia, para nos encontrarmos e matar a saudade. Jantamos juntos e depois do jantar começamos a ver fotografias dos seus filhos. Quando falo em sincronicidade, me refiro à precisão cirúrgica do tempo e do espaço. A foto da Claudia tirou de mim o comentário "que linda". Essas duas palavras, mal sabia eu, estavam naquele momento preciso, selando meu destino, mudando-o de forma tão extraordinária, trazendo uma revolução que eu não acreditava mais ser possível!

Eu estava literalmente definhando... Sentindo-me só, e de fato estava absolutamente só... Paulo Pegorini, meu guerreiro amigo, foi um dos poucos a segurar minhas maiores barras. Cheguei a tomar tanto anti-depressivo antes de dormir, que passava o dia seguinte inteiro dopado. Aí à noite, tudo de novo... Porquê? Porque se não tomasse, não conseguia dormir e não conseguindo dormir ficava pensando. Pensar, naquela fase difícil que estava passando, poderia significar uma decisão muito séria... Poderia significar escolher entre viver e não viver mais...

Cada visita ao neurologista vinha acompanhada de uma perda de 2 ou 3 quilos por consulta.. Tinha já me conformado em não lutar mais... Já não tinha forças! Olhava para a geladeira, onde na porta eu mesmo colei uma  bela foto minha com uniforme de ciclismo, sobre uma bicicleta. Uma  foto da qual eu ainda podia tirar algum brilho. Me agarrava assim a pequenas coisas para seguir vivendo mais um dia... e mais outro dia...

Dias foscos, enevoados... Dias carregados como um céu de tempestade, pronto a descarregar um raio sobre a minha cabeça. Na névoa desses dias, os fantasmas das imensas perdas sofridas na minha ida irresponsável para a Espanha assombravam minha cabeça. Mas não era só esse fantasma. Outros fantasmas se apresentavam. Como o do desprezo dos que me largaram pelo caminho, o dos que.me negaram abrigo e ainda os fantasmas de quem tinha obrigação de ajudar e simplesmente disse não saber como fazê-lo... Era uma situação difícil de sustentar. Ainda não consigo compreender de onde saiu a resistência para superar este  pedaço. Me refiro à  resistência, porque força eu já não tinha mais... Estava exausto!

Nessa angustia toda, conseguia escrever o livro "Anjos e Bicicletas", que tinha prometido a mim mesmo terminar no dia do meu aniversário, para receber de presente...
(continua)
(mesmo!)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Joelho V

Descansados e refeitos, seguimos pelas agradáveis descidas com as bikes pesadas pela carga dos alforges. O vento no rosto e o barulho dos pneus tocando o chão de saibro, uma antiga e doce velha conhecida combinação, trazia a sensação de liberdade, de adrenalina subindo com a velocidade, fazendo uma mescla perfeita que quem experimenta, jamais esquece... É você por você mesmo, entregue ao prazer de estar sobre uma bicicleta. As dores... As dores são minimizadas pelo prazer da descida. As subidas? As subidas são diferentes! Nelas a dor se sobressai, queimam os músculos, ardem os tendões, mas ainda assim são completamente dóceis de acordo com a técnica que se usa. Particularmente costumo variar a posição no selim cada vez que a lombar começa a reclamar, abaixo a cabeça concentrando-me na respiração compassada - pedal esquerdo em cima inspiro, pedal direito embaixo expiro... O olhar fixo na roda dianteira, dando uma revisada alguns poucos metros à frente, para evitar surpresas como buracos ou pedras e o resto... O resto é só paciência! Paciência e determinação! Essa é minha técnica de "adestramento" de subidas.
Chegamos a um pequeno povoado por onde já tinha passado algumas vezes. O calor fortíssimo nos convidou a uma coca-cola numa espécie de cancha de bocha comunitária. Conversa vai, conversa vem, perguntamos ao bodegueiro qual seria a melhor opção para chegar a Campo Alegre. O Paulo tinha um roteiro traçado e eu conhecia outro caminho. O bodegueiro indicou o caminho que eu conhecia como sendo o mais curto.
Seguimos por ele um bom trecho. De alguma forma devo ter me distraído com a estrada, pois passei a não reconhecer o caminho. Apareciam árvores e casas que nunca tinha visto naquela estrada, ao menos não por onde já tinha passado antes. Comentei com o meu companheiro de jornada que não estava reconhecendo mais a estrada, assim mesmo decidimos seguir em frente.
Alguns quilômetros adiante começamos a descer vertiginosamente, deliciosamente... Na minha cabeça a grande dúvida - Onde iríamos sair?
Não tardou muito a descobrir. Quatro quilômetros de maravilhosas descidas, repentinamente terminaram em uma porteira de fazenda... Não havia outra alternativa! Entrar na fazenda, ou empurrar as pesadas bikes morro acima por quatro quilômetros.
(continua...)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O joelho IV

A viagem seguia tranquila, sem maiores dificuldades. Do joelho eu tinha cuidado com carinho e nem parecia estar inchado mais. Tinha aplicado bolsas de gelo quatro vezes por dia, durante a semana que antecedeu a viagem e além disso, fui ao Hospital do Trabalhador duas semanas antes da nossa partida. Fizeram uma radiografia que nada revelou de errado. Apesar de estar inchado na ocasião, me disseram que não seria problema viajar, desde que eu tomasse uma série de anti-inflamatórios, o que foi seguido à risca.
Após passarmos por São José dos Pinhais, o primeiro pneu furado me fez parar e ouvir do Paulo a gozação tradicional, já que quem sempre furava pneus era ele.
Consertar pneus furados é uma rotina comum para quem pedala bastante, mas com o bagageiro que suporta os alforges preso ao eixo traseiro da bicicleta, a operação torna-se um pouco mais complicada, principalmente para quem sofre da Doença de Parkinson. Tudo fica muito mais demorado...
Pneu consertado, bicicleta em pé e pronta para partirmos e o joelho cem por cento ok.
Partimos novamente em busca de Tijucas do Sul.
O dia que se revelara cinzento no seu amanhecer, tornou-se um belo dia ensolarado. Até demais...
As subidas começaram a consumir as forças pouco a pouco. O sol a pino aumentou o desgaste...
Mais um pneu furado e novas gozações...
Ao longe, no topo de uma colina estava um pequeno povoado com sua igreja marcando a presença de civilização.
O cansaço começou a pegar juntamente com a fome, mas estávamos ainda um pouco distantes do nosso primeiro objetivo, Tijucas do Sul.
Subidas de todos os tipos desenhavam o prognóstico do que seriam os próximos 5 dias de pedal à nossa frente.
Finalmente uma placa à beira da estrada indicando Tijucas do Sul a poucos quilômetros de nós. O calor já se tornara a muito insuportável. Os pés doíam, as costas doíam, as pernas doíam... Isso não era novidade. Já sabíamos o que teríamos pela frente desde que o Paulo meticulosamente planejou a viagem.
Chegamos a Tijucas do Sul e procuramos um lugar para comer. Paulo parecia não estar cansado, mas eu estava muito cansado.
Após o almoço, um pouco gorduroso, sentamos na calçada à sombra de um supermercado para descansar um pouco. Não conseguimos ficar muito tempo parados, o calor estava muito forte e o que eu precisava na verdade era tirar um cochilo de dez minutos.
Decidimos seguir adiante e assim fizemos.
Estrada de novo. Sobe e desce... Sobe e desce... Sol...
Aquela estrada era conhecida minha, mas Paulo propôs um caminho alternativo para cortar alguns quilômetros,]
Seguimos pelo caminho sugerido até encontrarmos um belo recanto, com alguns Eucaliptos enormes fazendo uma agradável sombra e aromatizando o vento filtrado por suas folhas. Uma dádiva àquela altura do dia.
Paramos um pouco para descansar e falar sobre a vida...
Mal sabíamos o que teríamos de enfrentar adiante...
(continua)

O joelho III

Madrugada ainda e o Paulo me ligou no celular avisando que já estava na Linha Verde e que em poucos minutos estaria passando para seguirmos nossa grande aventura. Considerei essa viagem o mais difícil desafio ciclístico da minha vida.
Desci a escada com dificuldade pois o peso dos alforges mesmo carregados com o mínimo indispensável para a jornada, era bem razoável. Já embaixo, abri a porta do barracão onde estava morando provisoriamente e ganhei o pátio.
O cão de guarda, que nunca gostou muito do meu jeito, veio em minha direção entre desconfiado e curioso por me ver saindo àquela hora com a bicicleta, um fato incomum nos seus hábitos. Para evitar o risco de um ataque de surpresa àquela hora, em que a primeira dose de remédios para o parkinson ainda não estava cem por cento efetiva, coloquei entre eu e ele a bicicleta, como uma espécie de escudo. Assim meio desconfiados , eu e ele, segui em direção ao portão.
Já fora do patio, senti falta das minhas luvas. Recolhi a bicicleta novamente para dentro do patio e enfrentei o cão falando com ele com aspereza, para que ficasse longe.
Subi as escadas, peguei as luvas, dei uma última olhada em meu quarto/casa, quando o celular tocou avisando a chegada do meu parceiro de viagem.
Desci, apaguei as luzes, tranquei a porta, atravessei o patio meio tropego ainda pela falta da dopamina, sempre de olho no cão. Com a bicicleta fora, luvas e tudo mais conferido e pronto para encarar a estrada, dei bom dia para o meu sorridente companheiro de vida e jornada.
Passavam alguns minutos das cinco da manhã e eu não tinha tomado café ainda. Decidimos tomar café numa padaria no caminho. Um ponto onde sempre parávamos quando pedalávamos para aqueles lados.
O frescor da madrugada de início do outono, trazia uma sensação característica para as narinas. Uma sensação bem conhecida de dezenas de outras pedaladas com tempo frio, tão comum, que era até bem vinda.
Rapidamente cruzamos o trecho de asfalto da recém inaugurada Linha Verde. Seguimos então rumo à padaria e depois para a Estrada do Ganchinho, a ligação por estradas não pavimentadas com Tijucas do Sul, nosso primeiro destino sob forma de cidade. Até lá eram só povoados.
A sensação de estar pedalando já com os cem por cento de dopamina soltando a musculatura, é maravilhosa!
Seguimos em um ritmo tranquilo, com o barulho dos pneus bem calibrados para estrada de chão, soando como uma sinfonia entre os buracos e as pedras da estrada.
Gosto de ver o trabalho da suspensão dianteira da minha bicicleta quando estou pedalando em estradas não pavimentadas. A roda pulando e o guidão estável, os dedos indicadores levemente encostados nas manetes de freios e os polegares prontos a acionar o trocador de marchas, caso seja necessário, uma postura repetida centenas de vezes nos últimos anos em pedaladas memoráveis para vários lugares. Alguns indescritíveis pela beleza natural.
Vale aqui mencionar a velha máxima:
"Existem lugares onde só uma bicicleta pode levar você".
(continua...)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O joelho II

Passei a me valer de uma bengala, para ajudar no equilíbrio, o que foi útil por algum tempo. Entretanto a bengala trouxe alguns inconvenientes.
Tendo uma das mãos ocupadas por ela, tornou-se difícil carregar compras de supermercado. Este problema foi contornado com a utilização de uma mochila, onde eu passei a carregar as compras.
Uma outra desvantagem da bengala de madeira que eu utilizava, era que quando eu saia de bicicleta, tinha que prender a bengala com tiras de velcro no quadro. Algumas vezes passei o susto de ver a bengala soltar-se dos velcros, pela trepidação do terreno e "quase" trancar o pneu traseiro da bicicleta. Tinha que pedalar com muita atenção e olhando frequentemente para as tiras de velcro. Este outro problema foi resolvido com a compra de uma bengala desmontável, do tipo que deficientes visuais usam. Desmontada, a bengala podia ser facilmente carregada na mochila.
No entanto o maior problema era o equilíbrio.
Quando caminhamos, nos apoiamos sobre duas pernas, quando as pernas perdem súbita e inesperadamente a capacidade de sustentar o corpo, o ponto de apoio único oferecido pela bengala, por vezes não é suficiente, de maneira que dependendo da situação, eu continuava caindo.
Passei então a usar um andador, com quatro pontos de apoio ao invés de um único. O andador, por sua vez, tinha a desvantagem de ocupar as duas mãos. A mochila tornou-se desta maneira, minha grande companheira. O andador foi muito funcional nessa fase, mas ainda assim muito lento para caminhar, entretanto sua grande vantagem era de sustentar meu corpo.
Parei de cair, ao menos quando utilizava o andador.
O joelho sempre inchado, não me permitia grandes esforços na bicicleta, a não ser curtas viagens entre o bairro onde morava, Vila Fany e o centro da cidade, pouco mais de vinte quilômetros.
Eu tinha que dar um jeito no joelho.
Desde que comecei a pedalar, descobri na bicicleta uma grande companheira. Fazia bem estar sobre ela, pedalando e vivendo aquele momento único, sem mais nada na cabeça, a não ser o ritmo compassado dos pedais. Além disso, havia um desafio proposto pelo meu irmão Paulo Pegorini, de vencer um desafio entre Curitiba e Shangrilá no Rio Grande do Sul. Seriam cerca de setecentos quilômetros por estradas não pavimentadas, cruzando parte do sul do Paraná, Santa Catarina e finalizando no litoral do Rio Grande do Sul.
(continua)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Joelho

Quem já parou para pensar quantas vezes o joelho articula por dia em um ser humano? Não consigo imaginar, mas dá para ter uma ideia contando quantos passos se dá por dia e multiplicando por dois, porque a cada passo dado o joelho articula duas vezes.
É fácil mensurar a perfeição desta articulação, considerando essa proposta de cálculo.
O joelho não precisa de lubrificação especial, ao menos nunca ouvi falar de alguém que tenha precisado disso em condições normais de uso.
Para os adeptos de práticas esportivas, o impacto sobre essa articulação é bem maior, dependendo do esporte.
No meu caso, como praticante de ciclismo, a força exercida sobre os joelhos é muito grande, pois todo esforço muscular para movimentar a bicicleta, produzidos pelos braços, tronco e coxas, o esforço de praticamente três quartos do corpo, é transmitido para as articulações do joelho e tornozelo, os quais através dos pés, irão finalmente movimentar os pedais. Dependendo da inclinação do terreno, esse esforço pode ser muito grande.
O drama do meu joelho começou com uma queda sobre o esquerdo, onde todo o peso do meu corpo caiu inesperadamente sobre ele. No momento imediato após a queda a dor foi enorme. Senti naquele momento que tinha estragado meu joelho! Os dias passaram e acabei esquecendo da queda.
Uns dois meses mais tarde, comecei a sentir um certo desconforto ao me agachar. No início só desconforto, mas alguns dias passados não podia mais dobrar a perna. Pedalar então, nem pensar.
Fui a uma farmácia e me venderam um anti-inflamatório para tomar por alguns dias. Afinal tive uma pequena melhora e o joelho desinchou, mesmo assim continuei pedalando o mínimo possível.
O problema foi que comecei a sofrer quedas constantes e frequentes. Cada vez que algo imprevisto acontecia próximo de mim, não tinha dúvida, era chão e sobre o joelho esquerdo. Sempre cai para o lado esquerdo em meus acidentes de bicicleta. Tive uma fratura na clavícula esquerda e multi-fraturas no cotovelo esquerdo em dois acidentes distintos. Voltando à imprevisibilidade das quedas, lembro-me que ao sair de casa um dia, andando pela calçada, um passarinho cruzou a minha frente voando e pousou alguns metros adiante. Foi suficiente para me levar ao chão. Sobre o joelho esquerdo...
O problema verdadeiro, não é o joelho, mas o parkinson que me faz sofrer quedas. E dai? Como resolver isso?
O fato é que o joelho , continuou fazendo o "efeito sanfona", ou seja > incha > anti-inflamatório > desincha > queda > incha...
Quase um ano nisso...
(continua...)